Notícias Saúde

Janeiro Roxo e a Hanseníase

publicado em 11/01/2021

Em 2016, o Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro e consolidou a cor roxa para campanhas educativas sobre a Hanseníase.

O Brasil concentra mais de 90% dos casos de hanseníase da América Latina, sendo o segundo país no mundo com a maior incidência, ficando atrás apenas da Índia, de acordo com a Dahw Brasil, ONG alemã de assistência a hanseniamos com 61 anos existência e atuação em 21 países.

A Sociedade Brasileira de Hansenologia pede esforço nacional dos formadores de opinião para que divulguem a campanha e informações sobre a doença, além de adotarem o laço roxo como sinal de alerta contra a doença.

A Hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa, ocasionada por uma microbactéria considerada "prima" da tuberculose, a Mycobacterium leprae, ela é transmitida através das vias respiratórias por meio de tosse, espirro ou fala, e se instala na pele e nos nervos.

Na pele provoca manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, também pode apresentar alteração da sensibilidade, fazendo com que o paciente não sinta calor, frio, dor ou mesmo o toque.

É comum também ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés, mãos) e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos, bem como diminuição da força muscular. Por isso essa doença é altamente incapacitante, podendo gerar lesões graves e irreversíveis.

O diagnóstico precisa ser feito o quanto antes. A doença pode ser diagnosticada em uma consulta médica em consultório ou ambulatório. O médico analisa lesões na pele com manchas (partes da pele podem não ter sensibilidade) e alterações neurológicas específicas (dormências e formigamentos).

Mas a Hanseníase tem cura! O tratamento da hanseníase é simples e gratuito, sendo ofertado pelo SUS em todos os postos de saúde. Em qualquer estágio da doença, o paciente recebe os medicamentos para ingestão via oral. O tratamento leva de 6 meses a 1 ano. Se seguir o tratamento cuidadosamente, o paciente recebe alta por cura.

Fonte: SBD e SBH Ansenologia

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