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Sinduscon e Seconci PR são referências de ações de prevenção ao câncer para seus associados

publicado em 28/05/2021

Mesmo com a pandemia, entidade promoveu 250 exames nas unidades móveis do Sesi

Cuidar da saúde do trabalhador é um importante objetivo no Sistema Fiep. Por isso, desde 2014, a instituição oferece, por meio do Sesi, o Cuide-se + Prevenção do Câncer, que consiste na promoção de exames para o diagnóstico de câncer de mama, de colo de útero, de pele e de próstata. E o apoio dos sindicatos, que é o de levar essas ações para as indústrias, tem sido fundamental para o sucesso da iniciativa.

O Sindicato da Construção Civil no Paraná (Sinduscon PR) – que atua em Curitiba e região metropolitana, e também no litoral – é um desses parceiros, e há anos incentiva que sua base de associados faça a adesão às campanhas. Por meio do Serviço Social do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Seconci PR), a entidade vem contribuindo para que os trabalhadores desse setor previnam os principais tipos de câncer.

Embora seja um serviço gratuito para as empresas associadas ao sindicato, a possibilidade de a ação ser feita por meio das unidades móveis é um diferencial. “Ficou mais fácil para os trabalhadores fazerem os exames, pois assim se ganha em agilidade e rapidez; nem a empresa, nem o profissional perdem muito tempo”, comenta Rodrigo Assis, presidente do Sinduscon. Ele acrescenta que, todo ano, também utiliza os serviços do Cuide-se + Prevenção do Câncer.

Os benefícios vão muito além. Empresas que utilizam os serviços relatam histórias de quem conseguiu prevenir tumores por meio dos exames realizados. A Marmoraria Água Verde, de Curitiba, é uma delas. “Já tivemos um funcionário que fez cauterização de câncer de pele e outro que descobriu um câncer de próstata em estágio avançado. Graças ao programa, eles puderam fazer o tratamento. Fiz um trabalho de conscientização com eles do quanto era importante a prevenção do câncer de próstata e praticamente todos passaram pelos exames”, conta Cristiane Wosch, analista de Recursos Humanos.

Mesmo com as vantagens, muitos associados ainda enfrentam resistência de seus empregados. “O público masculino, que é o majoritário na construção civil, não costuma fazer tantos exames. Então, muitas vezes, a empresa precisa insistir para que a adesão aconteça”, explica Rodrigo Assis. Mas ele acredita que isso vem mudando ano após ano. “Cuidar da saúde do trabalhador é fundamental não só para ele e sua família, como para a empresa, governo e sociedade, que arcam com os custos no caso de um afastamento”.

Principais resultados

Os números demonstram que a iniciativa tem dado certo. Em 2019, foram 428 exames realizados e 52 empresas associadas participantes; em 2020, em função da pandemia, o número caiu para 250 diagnósticos e 40 empresas, o que ainda é expressivo. “Para este ano, os resultados da ação dependerão muito da pandemia. Embora a construção civil não tenha sido tão impactada pelas medidas restritivas, o cenário no Brasil ainda é incerto. Então a adesão para este ano também vai depender disso”, finaliza o presidente do Sinduscon PR.

Fonte: Agência FIEP

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