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3º Fórum de Medicina e Segurança do Trabalho

atualizado em 09/04/2015

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O Sinduscon-PR e o Seconci-PR realizaram no dia 25 de março, a terceira reunião do Fórum de Medicina e Segurança do Trabalho, na sede administrativa, no bairro Parolin. O tema da edição foi “A Questão da Reabilitação Profissional, retorno de afastamento e todo o processo pelo qual o trabalho passa após afastamento por doença ou acidente de trabalho”, ministrado pelo analista técnico da gerência de qualidade de vida do Sesi-PR, Luciano Nadolny.

O especialista falou sobre reabilitação profissional que é uma das alternativas utilizadas para tentar realocar os profissionais que sofreram algum acidente de trabalho e melhorar as questões referentes ao afastamento de trabalho, bem como, abordou todo o processo pelo qual o trabalhador passa após ser afastado por doença ou acidentes relacionados aos trabalho ou não.

De acordo com os dados levantados pelo SESI, de 2012, foram contabilizados 11.433 aposentadorias por invalidez acidentária. E os afastamentos por invalidez previdenciária, ou seja, que não tem nexo com o trabalho, somam 182.818. Outro fator relevante são os gastos do governo com auxílio doença que hoje ultrapassa os R$ 14 bi.

Para tentar melhorar esse cenário, há o PRP – Programa de Reabilitação Profissional, oferecido pelo Ministério da Previdência Social, por meio do INSS, um serviço que visa proporcionar uma readaptação profissional (aprendizagem de novas competências e habilidades) e social para que o trabalhador que sofreu o acidente possa retorne ao mercado de trabalho. Após o acidente o trabalhador passa por uma perícia, é encaminhado ao PRP, e após todo o programa poderá retornar ao trabalho.

No entanto, Luciano Nadolny comenta que existem muitos casos em que as pessoas desenvolvem ou agravam transtornos comportamentais ou mentais, não conseguem retornar à empresa que sofreu a lesão, devido a um trauma decorrente do acidente. E desta forma, precisa ser afastado, ou aposentado por invalidez. Os transtornos mentais e comportamentais são responsáveis por cerca de 9,5% dos afastamentos de trabalho.

Em 2014, o Sinduscon-PR trouxe uma palestra com o especialista em Medicina e Saúde do Trabalho, Gustavo Nicolai, que explanou sobre os tributos pagos pelas empresas por acidente de trabalho ou afastamentos, e pagos, muitas vezes, sem perceber. E ele fez uma alerta! Não importa o tamanho da empresa, a quantidade de funcionários ou a receita que a empresa gera. Acidentes de trabalho e afastamentos pelo INSS acarretam em despesas. A fim de facilitar o cálculo dos tributos que serão pagos ao longo do ano, Gustavo Nicolai em parceria com o Sesi e a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) criaram uma ferramenta denominada Construindo Segurança e Saúde. O objetivo do programa é permitir que os empresários compreendam a importância da prevenção dos acidentes de trabalho e apresentar informações sobre as normas que regem essas eventualidades. Desta forma, fica mais fácil ponderar o que pode ser economizado neste quesito. Acesse o site da CBIC e calcule!

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